Família de adolescente morta em acidente de trânsito espera Justiça no júri popular

Eduardo José no crime de homicídio doloso simples, cuja pena pode chegar a 12 anos de prisão. “Nossa expectativa é que ele seja condenado à pena máxima, que ele fique um tempo preso pelo que fez com a nossa filha”, reforça.
“Nós que pagamos a pena”
Durante os cinco anos desde a morte da filha, Larissa e sua família vivem o luto diariamente. “A gente deixou de viver. Não temos Natal, Ano Novo, nenhuma data comemorativa. A dor está presente todos os dias. Minha filha estaria com 20 anos, cursando faculdade, pensando no futuro. Mas tudo isso foi tirado de nós. A verdade é que quem paga a pena somos nós, não ele.”
A mãe da vítima também critica a liberdade de Eduardo José, mesmo com as provas contra ele. “Nunca ficou preso, apesar de termos juntado provas no processo. Testemunhas viram ele bebendo em um bar antes do acidente, e a perícia constatou que ele estava a mais de 130 km/h em um trecho onde o limite é 80 km/h. Ainda assim, ele segue vivendo normalmente, frequentando bares e dirigindo. A gente sabe que ele bebe e dirige, e isso é revoltante.”
A família acredita que a pressão popular pode ajudar para que, dessa vez, o júri aconteça de fato. “Nosso papel é divulgar o julgamento, informar sobre ele, porque sabemos que a justiça tem mecanismos que podem adiar e dificultar o processo. Mas esperamos que dessa vez a justiça seja feita e que os jurados compreendam a gravidade do que ele fez”, finaliza Larissa.
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