Auxílio emergencial: mais de 6 mil famílias em Goiás devem devolver R$ 16,6 milhões pagos indevidamente, diz governo

Apenas as pessoas notificadas devem fazer a devolução do dinheiro, em um prazo de 60 dias. Pagamento pode ser realizado a vista ou parcelado em até 60 vezes.

Auxílio emergencial: mais de 6 mil famílias em Goiás devem devolver R$ 16,6 milhões pagos indevidamente, diz governo

Mais de 6 mil famílias em Goiás devem devolver R$ 16,6 milhões de auxílio emergencial pagos indevidamente durante o período da pandemia de Covid-19, conforme divulgado pelo Governo Federal. Quem notifica os casos é o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), que atribuiu um prazo de 60 dias após a notificação para a devolução (veja como consultar e fazer a devolução abaixo).

 

 

 

Por Yanca Cristina, g1 Goiás

 

 
  • Mais de 6 mil famílias em Goiás devem devolver R$ 16,6 milhões de auxílio emergencial pago indevidamente durante o período da pandemia de Covid-19.

  • Quem notifica os casos é o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), que atribuiu um prazo de 60 dias após a notificação para a devolução.

  • De acordo com o governo, quem não realizar o pagamento dentro do prazo pode ser inscrito na Dívida Ativa da União e no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados (Cadin), além de ter o nome negativado em órgãos de proteção ao crédito.

  • Apenas as pessoas notificadas devem fazer a devolução do dinheiro. A população será informada por mensagens de texto (SMS), WhatsApp, e-mail e pelo aplicativo “Notifica”.

Página do Auxílio Emergencial, pago pelo Governo Federal — Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Página do Auxílio Emergencial, pago pelo Governo Federal — Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Mais de 6 mil famílias em Goiás devem devolver R$ 16,6 milhões de auxílio emergencial pagos indevidamente durante o período da pandemia de Covid-19, conforme divulgado pelo Governo Federal. Quem notifica os casos é o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), que atribuiu um prazo de 60 dias após a notificação para a devolução (veja como consultar e fazer a devolução abaixo).

De acordo com o governo, quem não realizar o pagamento dentro do prazo pode ser inscrito na Dívida Ativa da União e no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados (Cadin), além de ter o nome negativado em órgãos de proteção ao crédito.

Apenas as pessoas notificadas devem fazer a devolução do dinheiro. A população será informada por mensagens de texto (SMS), WhatsApp, e-mail e pelo aplicativo “Notifica”. Ainda é possível realizar uma consulta direta no sistema Vejae, e se aparecer uma notificação vinculada ao CPF informado, há uma pendência.

Caso o cidadão não concorde com a cobrança, é possível apresentar recurso no sistema em um prazo de até 30 dias. Se a defesa for indeferida, quem solicitou tem até 45 dias para pagar o valor ou solicitar uma interposição de recurso.

No total, 177,4 mil famílias receberam valores de forma indevida. O valor a ser devolvido aos cofres públicos totaliza R$ 478,8 milhões, de acordo com o governo. O sistema para pagamento está disponível desde 6 de março de 2025, quando foram enviadas as primeiras notificações.